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A CEPAL apresentará estudo sobre os danos causados pela onda de chuvas na Colômbia

Foto: Olmo Calvo, Flickr

Durante a segunda quinzena de março, a CEPAL apresentará à Presidência da Colômbia os primeiros resultados do estudo que avalia as perdas e danos ocasionados pelas fortes chuvas que afetaram esse país durante o inverno de 2010.

O trabalho denominado “Evaluación de los Daños y Pérdidas” ou DALA (Damages and Losses Assessment) foi solicitado pelo governo do Presidente Juan Manuel Santos em dezembro, e se realiza dentro do marco de uma cooperação técnica assinada entre o Governo da Colômbia, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a CEPAL.

Os resultados “permitirão ao governo e à sociedade colombiana um desenho das melhores políticas de recuperação, reconstrução e adaptação” depois da catástrofe, disse o diretor do escritório da CEPAL em Bogotá, Juan Carlos Ramírez.

Isto porque a estimativa econômica das perdas e danos provocados pelas chuvas dita as bases para o planejamento de investimentos públicos orientados à reabilitação do país.

Os temporais causaram inundações, deslizamentos, erosões e avalanches. Deixaram mais de dois milhões de pessoas desabrigadas e mais de 800.000 hectares sob as águas. Esta área é superior à que normalmente se inunda pelo sistema hídrico do norte do país.

Os maiores danos foram registrados na infraestrutura de transporte (especialmente nas rodovias), nas moradias e no setor agropecuário.

A CEPAL também está calculando os impactos econômicos do desastre nos setores da educação e sanitário, nos aquedutos e canais de esgoto, nas edificações municipais, nos serviços de proteção à criança, na infraestrutura de energia e em outros ramos produtivos como a mineração e a indústria.

Em uma segunda etapa, a CEPAL fará uma avaliação mais detalhada das características das pessoas e dos lares afetados, usando o registro de danificados que prepara o Departamento Nacional de Estatística da Colômbia.

 


 

 


 

 

 

 
  O trabalho foi solicitado pelo Presidente Juan Manuel Santos em dezembro e se realiza dentro do marco de uma cooperação técnica assinada entre o Governo da Colômbia, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a CEPAL.
 
 

Numa segunda etapa, a CEPAL fará uma avaliação mais detalhada das características das pessoas e dos lares afetados.