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Desemprego na América Latina e no Caribe não irá superar 7,0% em 2011

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14 de junho de 2011|Comunicado de imprensa

Organismos pedem a institucionalização das políticas anticíclicas para sustentar a recuperação dos indicadores do trabalho.

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La nueva publicación CEPAL-OIT afirma que en muchos países hay indicios de mejoría en la calidad del empleo, y agrega que "los datos sobre la evolución de empleo formal reflejan fuertemente la recuperación de la actividad económica".
La nueva publicación CEPAL-OIT afirma que en muchos países hay indicios de mejoría en la calidad del empleo, y agrega que "los datos sobre la evolución de empleo formal reflejan fuertemente la recuperación de la actividad económica".
Foto: Carlos Vera/CEPAL

(14 de junho de 2011) A vigorosa recuperação  econômica da América Latina e do Caribe permitirá registrar uma nova e significativa queda na taxa de desemprego, a qual passará de 7,3% em 2010 para entre 6,7% e 7,0% em 2011, segundo a CEPAL e a OIT.

No novo número da publicação conjunta Coyuntura laboral de América Latina y el Caribe divulgado hoje,  ambos os organismos das Nações Unidas analisam a evolução do panorama do trabalho na região, assim como as políticas anticíclicas aplicadas por alguns países durante a recente crise internacional e reconhecem que estas contribuíram em vários casos na redução da vulnerabilidade econômica, possibilitando uma reativação mais rápida.

"Nesta crise registrou-se uma maior preocupação para sustentar o emprego e a renda das pessoas. Várias medidas adotadas foram o instrumento para que o maior gasto fiscal chegasse à maior medida às pessoas, refletindo uma preocupação pela igualdade" assinalam Alicia Bárcena, Secretária Executiva da CEPAL, e Elizabeth Tinoco, Diretora Regional do Escritório da OIT para as Américas, no prólogo do relatório.

Estas políticas anticíclicas implicaram numa expansão do gasto fiscal durante a crise e incluíram várias medidas, como investimento em infraestrutura, programas de emprego de emergência, estímulo às empresas ou programas sociais, entre outras.

No entanto, a análise realizada constata que as políticas aplicadas durante a crise geralmente foram resultado de reações de curto prazo, mais que conseqüência do enfoque anticíclico institucionalizado.    

Bárcena e Tinoco advertiram que devido à baixa disponibilidade de recursos fiscais nem todos os países tiveram condição de aplicar políticas anticíclicas fortes e, em outros casos, foram aplicadas medidas mais como reação a uma situação específica do que como consequência de uma estratégia claramente delineada e estabelecida.

"Surge o desafio de institucionalizar um enfoque anticíclico ao longo do ciclo econômico", recomendam, e acrescentam que isto permitiria dar respostas imediatas no caso de uma nova crise.  

A nova publicação conjunta CEPAL-OIT também revisa as características da reativação dos mercados de trabalho na região. Em 2010, a reativação relativamente forte a nível regional implicou num aumento da taxa de ocupação urbana em 0,8 pontos percentuais, com o qual se alcançou um novo máximo histórico de 55,2%. 

A nível regional, a taxa de desemprego urbano diminuiu de 8,1% para 7,3% no final de 2010, ou seja, voltou ao mesmo nível registrado antes da crise. Em termos absolutos, em 2010, nas áreas urbanas da região, o número de ocupados aumentou em 6,4 milhões, enquanto que os desempregados reduziram em um milhão de pessoas, ficando em 17,1 milhões de desempregados urbanos.

Neste ano, essa diminuição se acentuará e poderá chegar a menos de 7%. A queda na taxa de desemprego tem sido constante desde 2002, ano em que se encontrava acima de 11%. Ambas as instituições destacam que essa melhoria na taxa de desemprego tem sido desigual, sendo que caiu mais nos países sul-americanos que no norte da América Latina e, sobre tudo, no Caribe. 

A publicação CEPAL-OIT afirma que em vários países há indícios de melhoria na qualidade do emprego, e acrescenta que "os dados sobre a evolução do emprego formal refletem fortemente a recuperação da atividade econômica".  De fato, no Brasil, no Chile, na Nicarágua e no Uruguai, o emprego formal subiu cerca de 6%, enquanto que na Costa Rica, no México, no Panamá e no Peru aumentou entre 3% e 5%.

 Veja vídeo: "Emprego, a chave mestra pela igualdade"

Para consultas, contatar a Unidade de Informação Pública e Serviços Web da CEPAL. Correio electrônico: dpisantiago@cepal.org ; telefone: (56 2) 210 2040.

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